Muito se fala em “reter” talentos, na minha visão isso soa como uma prisão, vou amarrar o coleguinha para mantê-lo na empresa.
Prefiro o termo “engajar”, que vai muito além de distribuir brindes e enviar mensagens motivacionais (algumas ainda podem ajudar!).
O segredo está em criar essa conexão com as pessoas, tendo uma escuta ativa de verdade – não apenas na pesquisa anônima de clima -, já pensou em chamar seu colaborador para um café e entender melhor como ele se sente em relação a empresa? Além de fazer perguntas sinceras, esteja aberto a ouvir respostas sinceras, também!
Aquela máxima de “elogie em público e corrija no privado” também vale! Feedbacks construtivos, que possibilitem o crescimento e desenvolvimento da pessoa, são sempre bem-vindos. Para isso, o uso da empatia é valorizado. Ninguém merece sair de um momento de feedback se sentindo um fracasso em pessoa, não é mesmo?
Se gerações mais antigas focam no salário, a nova massa de trabalhadores busca algo além, como a necessidade de atuar em algo que tenha propósito e a busca por um sentimento de pertencimento, segundo a CNN.
Desenvolver os conhecimentos e habilidades das pessoas, mostre que a empresa se importa com o crescimento da equipe. Mas não basta apenas arcar com cursos, mentorias e workshops, é preciso abrir espaço para que seja aplicado aquilo que foi aprendido.
E cá entre nós, nada é mais desmotivante do que excesso de cobrança e microgestão. Os profissionais buscam liberdade para criar, expor suas ideias, contribuir com a equipe.
Engajamento nada mais é do que nutrir essa relação humana, da forma mais genuína, criando conexões e caminhos abertos.