Afinal, o que é a Síndrome do Impostor?

Hoje vamos refletir sobre algo que muitos de nós já sentimos, mas nem sempre conseguimos identificar ou nomear. É aquela voz interna que sussurra: “você não é bom o suficiente....
Publicado em Blog
10/04/2025
Afinal, o que é a Síndrome do Impostor?

Hoje vamos refletir sobre algo que muitos de nós já sentimos, mas nem sempre conseguimos identificar ou nomear. É aquela voz interna que sussurra: “você não é bom o suficiente. Logo vão descobrir que você não sabe o que está fazendo.” E essa voz tem nome e sobrenome: Síndrome do Impostor.

Apesar de não ser uma doença oficial, é um padrão de pensamento que afeta pessoas de todos os gêneros, idades e profissões. Imagine alguém altamente qualificado, com inúmeras conquistas, mas que acredita que tudo foi sorte ou coincidência. Essa pessoa, talvez você mesmo, sente medo constante de ser “exposta” como uma fraude. É uma sensação exaustiva e desgastante.

Em 1978, as psicólogas Pauline Clance e Suzanne Imes, perceberam esse comportamento em mulheres de alto desempenho e apresentaram esse conceito. Mas as pesquisas mostram que isso não se limita ao gênero ou à posição ocupada na sociedade. Segundo a Scielo, cerca de 70% das pessoas experimentarão a síndrome do impostor em algum momento de suas vidas.

Um estudo realizado entre estudantes de Psicologia da USP revelou que até 57% dos participantes demonstraram sintomas relacionados à Síndrome. E, em particular, mulheres em posições de liderança enfrentam um desafio ainda maior, pois 56% relataram o medo de não serem vistas como competentes.

Existem alguns comportamentos que geram esse sentimento, por exemplo, aquela pessoa que adora tudo no lugar, as coisas precisam estar perfeitas, alinhadas, sem possibilidade de erro. Esse perfeccionismo irreal pode gerar uma frustração enorme, pois nada é bom o suficiente. Ainda existem aquelas pessoas que sentem que devem abraçar o mundo se sobrecarregando, que não precisam de ajuda, com medo de serem “descobertas”, pois nutrem o sentimento de que não são aptas a estarem naquela posição.

Agora, vamos imaginar que essas dúvidas e inseguranças são pequenas sementes. Quanto mais atenção e energia dedicamos a elas, mais essas sementes crescem, transformando-se em uma floresta de autossabotagem. Mas existe algo poderoso que todos nós carregamos: a capacidade de mudar o nosso diálogo interno. E é nisso que devemos focar.

Muitas vezes acreditamos que pedir ajuda é sinal de fraqueza, mas não é verdade. Reconhecer que precisamos de apoio é um ato de coragem e um passo essencial para o crescimento. Psicólogos e plataformas de suporte podem ser grandes aliados nessa jornada e farão toda a diferença no decorrer da sua jornada de autoconhecimento.

É muito importante que todos entendam: a síndrome do impostor não é quem você é, mas apenas um padrão de pensamento que pode ser superado. Você é mais capaz, mais forte e mais preparado do que sua mente te faz acreditar.

Então, a próxima vez que aquela voz interna tentar te convencer de que você não é bom o suficiente, lembre-se de algo: cada pessoa tem o seu valor. E suas conquistas não são fruto de sorte, mas sim de esforço, dedicação e talento. Continuem confiando em suas jornadas!

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