Durante muito tempo, o setor de Recursos Humanos (RH) foi visto como o “departamento do cafezinho e da papelada”. Era o lugar onde se resolviam admissões, demissões e, claro, onde se corria para saber se o vale-transporte tinha caído. Estratégia? Planejamento? Desenvolvimento de talentos? Isso era coisa de outros setores. Mas os tempos mudaram… E ainda bem!
Hoje, o RH deixou de ser apenas operacional para se tornar um dos pilares estratégicos das empresas. E não é exagero: um RH bem estruturado pode ser o diferencial entre uma organização que apenas sobrevive e outra que prospera no mercado.
Antigamente, o RH era quase um “balcão de atendimento”. A missão era cumprir burocracias e garantir que ninguém se esquecesse de bater o ponto. Mas com a transformação digital, a valorização do capital humano e a necessidade de adaptação constante, o setor ganhou protagonismo.
Agora, o RH participa da definição de metas, da cultura organizacional, da gestão de clima, da retenção de talentos e até da inovação. É como se o setor tivesse trocado o carimbo por um GPS estratégico.
Segundo a pesquisa da Sólides, em 2025, 74,8% das empresas brasileiras ainda operam no modelo presencial, mas apenas 6,9% adotam o modelo 100% remoto — o que mostra que o RH precisa lidar com múltiplas realidades e adaptar políticas para cada uma delas.
A Wellhub traz dados onde 50% das empresas pretendem abrir vagas para especialistas em RH ao longo do ano, e 41% querem contratar profissionais para projetos específicos na área. Isso mostra que o setor está sendo reconhecido como estratégico e não apenas como suporte.
Outro dado curioso: 38% dos líderes de RH apontam “fortalecer a cultura organizacional” como a principal meta, superando até mesmo questões de remuneração. Ou seja, o RH está mais preocupado com propósito do que com planilhas. Isso é revolucionário!
Empresas com RH estruturado têm menor taxa de rotatividade, pois investem em clima organizacional e desenvolvimento, tem um aumento na produtividade, já que os colaboradores se sentem mais engajados e valorizados. A marca empregadora se fortalece, atraindo talentos que não estão apenas atrás de salário, mas de propósito.
O RH deixa de ser o “setor que resolve pepino” para se tornar o “setor que planta ideias”, ou seja, não é mais coadjuvante, é protagonista.
Se antes o setor de pessoas era visto como um “mal necessário”, hoje ele é o “bem estratégico”. Se você ainda acha que RH é só para contratar e demitir, talvez esteja preso no tempo, tipo aquele computador que ainda usa disquete.
Quer ver sua empresa crescer de verdade? Comece estruturando o RH como ele merece: com visão, estratégia e, por que não, um pouco de bom humor. Afinal, lidar com pessoas exige mais do que planilhas, exige humanidade!